A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje (22/06) a segunda edição do Boletim Covid-19, com dados do monitoramento do setor de planos de saúde durante a pandemia. O Informativo contém informações com números atualizados até maio para avaliação do impacto assistencial e econômico causado pelo Coronavírus, as informações foram coletadas junto a uma amostra representativa de Operadoras.

Os dados assistenciais refletem as informações enviadas por 50 operadoras classificadas como verticalizadas, ou seja, que possuem hospitais próprios. Já os dados econômico-financeiros registram as informações enviadas por 102 operadoras que atendem 74% dos consumidores de planos de saúde médico-hospitalares. A maior parte das informações resulta de dados enviados pelas operadoras de planos de saúde em atendimento a Requisições de Informações da Agência e extraídos do Documento de Informações Periódicas (DIOPS) enviados trimestralmente pelas operadoras, bem como dados de envio obrigatório aos sistemas de informação da ANS.  No geral, os dados coletados até o momento não indicam desequilíbrios de ordem assistencial ou econômico-financeira no setor.

Em relação as informações assistenciais os dados levantados demonstram que houve maior tendência de utilização de Serviços de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT), ou seja, exames e terapias realizados fora do ambiente hospitalar. Estes dados são importantes para verificar a evolução dos custos assistenciais, sendo que as despesas com internações representavam 32,69% dos valores informados no ano de 2019, contra 67,31% de despesas ambulatoriais.
Participaram do levantamento de informações econômico-financeiras, 101 operadoras onde se realizou estudo do fluxo de caixa, 102 operadoras participaram do estudo de inadimplência. O fluxo de caixa foi verificado através do movimento de entrada (recebimentos) e saída (pagamentos) de recursos em um dado período; a evolução do índice de sinistralidade de caixa; e a análise da inadimplência – não pagamento de obrigações no prazo estabelecido, observando-se os pagamentos recebidos e os saldos vencidos.

Os dados de 2020 mostram inicialmente baixa variação do índice de sinistralidade de caixa e abaixo do observado no último trimestre de 2019. Contudo, houve uma redução significativa em maio de 2020, abaixo dos registros históricos anteriores. O índice médio em maio foi de 66%, ante um percentual de 76% registado em abril.

Os dados relacionados a inadimplência indicaram que os percentuais não se diferenciaram muito dos valores anteriormente observados. A média da inadimplência passou de 9% em abril para 11% em maio de 2020.

Esta edição do boletim também inclui dados sobre informações e reclamações efetuadas pelos beneficiários de planos de saúde no período da pandemia. Do início de março até 15 de junho, foram contabilizadas 7.149 solicitações de informação e 4.701 queixas relacionadas ao tema Coronavírus.

A ANS divulgou em maio a primeira edição do Boletim Covid-19, e continuará realizando o monitoramento durante todo o desenvolvimento da pandemia, com o objetivo de aprofundar as análises sobre os impactos da Covid-19 no setor de saúde suplementar.

Acesse aqui o Boletim Covd-19- 2ª Edição

Confira a Nota Técnica nº 11 com o detalhamento das informações do Boletim. 

A ANAB como entidade representativa acompanha e divulga todas as informações disponibilizados pelo órgão regulador do setor de saúde suplementar.

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