A Saúde Suplementar no Brasil se destacou na década de 60, pois foi a partir desse momento, que algumas empresas do setor industrial e de serviço, começaram a oferecer assistência à saúde aos seus funcionários. Uma das suas principais características é a forma de contratação estabelecida entre os beneficiários, as pessoas jurídicas contratantes e as Operadoras de Planos de Saúde.
Com isso, a sistematização da Saúde Suplementar visa atingir três objetivos principais:
· Estabilidade do mercado;
· Controle de informações e assimetria de condições (Operadora de Planos de Saúde-beneficiário);
· Participação do beneficiário no mercado privado de planos de saúde.
Já a vigilância sanitária iniciou-se nos séculos XVII e XIX, por conta do crescimento de doenças, e a necessidade de um cuidado e atenção maior na área da saúde.
As atuações feitas entre a ANS e a ANVISA são em prol de objetivos comuns, estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Além disso, as operadoras não são obrigadas a dar cobertura assistencial para materiais e medicamentos que não possuem registro na ANVISA, ou seja, estão interligadas.
Alguns exemplos de atuação entre os dois órgãos são: o programa de incentivo à realização de parto natural, para evitar que sejam feitas cesarianas desnecessárias, e na criação de um grupo de trabalho externo para atuar no combate da prática de condutas irregulares.
Dessa forma, a ANVISA atua com a fiscalização dos fornecedores de equipamentos, e busca reduzir os riscos dos produtos e serviços médicos, garantindo a qualidade e excelência.
Uma das principais vantagens dessa junção é a promoção de uma fiscalização mais assertiva e voltada para os prestadores de serviço que utilizam os materiais ou medicamentos, a fim de evitar práticas irregulares, além de facilitar a coordenação e articulação entre as agências, fazendo com que as instituições atuem de acordo com as diretrizes fixadas pelo Ministério da Saúde.