A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a nova edição do Boletim Covid-19 com dados relevantes para que a população consiga identificar o impacto da pandemia do Covid-19 no sistema de saúde suplementar.
De acordo com os novos dados obtidos, nota-se um aumento do número de beneficiários no mês de junho, o que traz a lógica de que diversos beneficiários estão buscando pela saúde suplementar mediante a contratação de planos de assistência médica ou odontológica.
Além disso, o número de ocupação de leitos para atendimentos a casos de Covid-19 sofreu uma breve queda significativa que demonstra a importância e eficácia das vacinas contra o vírus.
Já a relação entre a despesa e receita das operadoras de planos de saúde não possuiu uma alta alteração em relação ao período pré-pandemia, sendo possível observar, inclusive, no âmbito administrativo da Agência, uma redução das queixas relacionadas à Covid-19 nos canais de comunicação.
Os dados disponibilizados pelo Boletim Covid-19 reúne indicadores assistenciais e econômico-financeiros coletados até o mês de junho de 2021 junto com uma grande quantidade de operadoras que forneceram os dados para que fosse possível a criação do Boletim.
Em relação ao número de beneficiários se nota que houve um aumento de 0,27% em relação a maio deste ano.
Referente à taxa geral de ocupação de leitos (comuns e UTI) é notável que houve uma leve queda em relação ao mês de maio, passando de 74% para 73% e se manteve abaixo dos 75% observados em julho de 2019.
Houve também uma queda de internações em razão da Covid-19, o que demonstra um avanço da vacinação no cenário nacional, que no mês de junho contava com 117.005.229 milhões de doses aplicadas (primeira dose), de acordo com o Ministério da Saúde.
O número de RT-PCR realizados em março de 2021 foi o maior desde o início da pandemia e, atualmente, demonstra-se uma crescente queda em relação aos exames RT-PCR e sorológicos para identificação do vírus.
Em relação à sinistralidade, observa-se que houve uma certa estabilidade de caixa com um índice de 79%. Os dados do primeiro e segundo trimestre de 2021 mostram que o indicador de sinistralidade permanece com uma leve queda em relação ao período pré-pandemia.
Referente às demandas de consumidores, destaca-se que houve uma queda do número de reclamações relacionadas ao Covid-19 registradas nos canais de atendimento da ANS. A Agência disponibiliza um portal para que seja possível analisar e identificar com transparência as informações relacionadas às demandas sobre a Covid-19.
Por fim, os dados assistenciais foram coletados de 49 operadoras de planos de saúde que possuem rede própria hospitalar. Também utilizaram dados relacionados a 100 operadoras para análise do índice econômico-financeiro. Dados de análise da inadimplência foram obtidos por meio de 97 operadoras.
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