Na tarde de ontem, 29 de janeiro de 2019, a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB), representada por sua Superintendente Executiva, Andréa Ferreira dos Santos, e por sua advogada, Patricia Vieira Brasileiro, prestigiou o Welcome Saúde 2019, promovido pelo Grupo Mídia no Hotel Renaissance em São Paulo.

O evento teve como tema “As perspectivas econômicas e políticas para a saúde em 2019” e durante sua abertura, Edmilson Jr. Caparelli, CEO do Grupo Mídia, compartilhou com os presentes os resultados de uma pesquisa realizada pelo grupo em 2018. Dentre as perguntas realizadas, 54,87% dos entrevistados disseram ter uma boa expectativa para o próximo governo e 72,80% dos entrevistados disseram que a expectativa de crescimento de sua empresa para 2019 é de que ela seja superior a 2018.

Posteriormente, Mauro Junqueira, Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), apresentou as dimensões e os desafios do Sistema Único de Saúde. Mauro ponderou que a atenção primária precisa ser aprimorada para se tornar resolutiva.

Em continuidade ao evento, Ricardo Valentim, Coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), realizou uma apresentação sobre “Saúde Humanitária – uma análise na atenção primária” e salientou que é preciso compreender que os investimentos em tecnologia poderão aprimorar toda a cadeia produtiva e impulsionar o cuidado na saúde.

Em seguida, para discutir o tema “Construindo o futuro da saúde: O papel dos protagonistas do setor diante dos novos tempos da política brasileira”, foram convidados ao palco Franco Pallamolla, Presidente da Abimo; Luiz Aramicy, Presidente da FBH; Claudia Cohn, Presidente da Abramed; Rodrigo Lopes, CEO do Grupo Leforte; Mauro Junqueira, Presidente do Conasems e, como moderador, Alceu Alves da Silva, Vice-Presidente da MV.

Alceu Alves iniciou o debate dizendo que não acredita no setor público como executor da saúde e que falta uma visão empreendedora e inovadora, tal como existe no setor privado. Diante disso, Alceu provocou os participantes a debaterem sobre a possibilidade de uma participação mais efetiva do setor privado nas políticas públicas de saúde.

Luiz Aramicy ponderou que o SUS funciona, mas que existem algumas deficiências que afetam tanto o setor público como o privado, como a baixa fidelização de profissionais, falta de critérios para nomeação de secretários municipais de saúde e má gestão dos recursos arrecadados.

Claudia Cohn, por sua vez, ressaltou que neste momento os gestores precisam escalonar suas prioridades e, para que a parceria público-privada evolua, é preciso que os setores formatem juntos este modelo, sem deixar de utilizar a assistência já prestada pelo SUS.

O último debate do dia abordou o tema “Novos horizontes: A influência da economia na construção de uma saúde mais eficiente” e contou com a participação de Ruy Baumer, Diretor titular ComSaúde; Marcos Marques, Presidente do Conselho da Abradimex; Giovanni Guido Cerri, Presidente do Conselho Diretor do Instituto de Radiologia do HCFMUSP e Vice-Presidente do Instituto Coalizão Saúde; Paulo Henrique Fraccaro, Presidente-Executivo da Abimo; Francisco Balestrin, Presidente na International Hospital Federation (IHF); Ricardo Valentim, Coordenador do LAIS e, como moderadora, Carla de Paula Pinto, Editora do Grupo Mídia.

Giovanni Cerri destacou a relevância da saúde dentro da economia brasileira e que a esperança do setor é que na próxima década a saúde atinja uma participação de 10% do PIB, contribuindo também com o aumento da empregabilidade no Brasil.

Ruy Baumer ponderou que são boas as propostas do novo governo para a melhoria da economia, mas que para nós importa saber o que o governo fará com esse crescimento. Ele destacou que devem ser criadas condições favoráveis e segurança jurídica para que o setor possa aumentar os investimentos no mercado de saúde.

Francisco Balestrin acrescentou que as ações de saúde abrangem a promoção, prevenção, reabilitação e a recuperação, mas que na sua percepção a saúde só vai acontecer quando houver um modelo assistencial claramente definido e que se centralize no beneficiário.

A ANAB, como entidade representativa, ratifica a importância da participação das Administradoras de Benefícios em todos os eventos do setor, contribuindo sempre para o fortalecimento destas no mercado de saúde suplementar.

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