O presidente da ANAB, Alessandro Acayaba de Toledo, esteve presente, nesta quinta-feira (23), no Seminário de Saúde Suplementar da Folha de S.Paulo, do qual a associação foi patrocinadora. Em formato talk show, Alessandro debateu importantes questões do setor na mesa “Reajustes, oferta de planos individuais e ressarcimento ao SUS” ao lado de representantes do Idec e AMB.
 
Durante o bate-papo, Alessandro reforçou o papel das administradoras para o equilíbrio da saúde suplementar. Sobre reajustes, ressaltou a importância da atuação das administradoras em defesa do consumidor para conseguir os melhores índices possíveis. “Ainda há muito o que batalhar, mas tudo que temos conseguido representa um grande avanço em favor dos beneficiários”, completou.
 
Sobre o ressarcimento ao SUS e integração do sistema público com o privado, Emilio Cezar Zilli, presidente da CBHPM da AMB mencionou a importância de todos os setores estarem abertos a discutir o modelo em vigor. Em complemento, Alessandro ratificou a importância da busca pelo diálogo e defendeu a priorização da qualidade no atendimento. “Seria necessário um investimento de grande monta do setor público para que houvesse essa integração e equalização dos serviços.”
 
Questionado pela plateia sobre os falsos coletivos, Acayaba lembrou que as administradoras vêm lutando pelo cumprimento das leis e regulações, inclusive acerca deste tema. “Temos a obrigação de exigir a legitimidade de todas as empresas e entidades que contratam planos de saúde coletivos e elas, por sua vez, tem o dever de exigir isso dos beneficiários”, explicou referindo-se à regulamentação criada para evitar que operadoras fizessem contratos facilitados pelos falsos coletivos.
 
Também respondendo a perguntas da plateia, o presidente da associação classificou como substancial a participação das administradoras de benefícios para os contratos de planos de saúde coletivos. “Embora não seja obrigatória, a expertise das administradoras para o fechamento e administração destes contratos é fundamental pela capacidade técnica que têm e porque auxiliam na redução dos índices de reajustes, além de favorecer a diluição dos custos”, finalizou.

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