A Agência Nacional de Saúde Suplementar divulgou a nova edição do Boletim Covid-19 com a utilização dos planos de saúde na pandemia a partir de uma junção dos dados registrados nas operadoras. Nesse sentido, as informações dos indicadores serão assistenciais e econômico-financeiras que foram coletadas durante o ano.
Vale ressaltar que os indicadores assistenciais são dados como ocupação de leitos, atendimentos em pronto-socorro que não geraram internação e autorizações emitidas para procedimentos eletivos fora do ambiente hospitalar e por outro lado os indicadores econômico-financeiros analisam o fluxo de caixa (entrada e saída de recursos em um determinado período) e a inadimplência.
Os dados obtidos pelo Boletim Covid-19 são fundamentais e imprescindíveis para que haja uma transparência para todos os setores da sociedade, visto que as informações apresentadas busca demonstrar a evolução da disseminação, contaminação da doença além de destacar a utilização dos recursos de saúde e o nível de demanda dos consumidores, que buscam atendimento tendo como o principal objetivo a monitoração da evolução dos indicadores para que os planos de saúde possam assegurar a prestação de serviço qualificada aos beneficiários.
A divulgação feita pela mídia do aumento dos casos de contaminação pelo Covid-19 é comprovada através de análise dos indicadores observados pelo Boletim Covid-19, visto que houve um aumento no número de beneficiários vulneráveis que buscam preservar ou ampliar a cobertura assistencial, em razão da contaminação com o vírus, além disso, destaca-se que os dados assistenciais de Novembro demonstram um aumento nas taxas de ocupação de leitos em relação ao mês anterior, ademais, a taxa de consultas realizadas em pronto-socorro que não precisaram de internação teve um aumento de 16% em relação ao mês anterior, o que demonstra uma retomada gradual da quantidade de beneficiários que buscam atendimento.
No mesmo sentido de aumento dos indicadores assistenciais, o Boletim demonstra que a sinistralidade ficou em 79%, um crescimento de 3% em relação à Outubro de 2020, entretanto, a inadimplência teve uma queda, visto que no mesmo mês a taxa era de 9% e atualmente encontra-se em 6%, o que demonstra a preocupação dos beneficiários em realizar o pagamento em dia, para que não possuam algum tipo de imprevisto em relação à segunda onda do vírus.
Por fim, os indicadores assistenciais foram analisados através de uma coleta de dados de 52 operadoras que possuem rede própria hospitalar, os indicadores econômico-financeiros foram retirados através de dados de 99 operadoras para o estudo de fluxo de caixa e de 98 operadoras para análise de inadimplência.