A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a nova edição do Boletim Covid-19 com todos os dados relacionados às questões econômicas, financeiras e de utilização de saúde suplementar durante a pandemia. Assim, destacam-se a presença de indicadores assistenciais coletados até abril de 2021 com a obtenção de dados de diversas operadoras de planos de saúde. Esses dados demonstram uma evolução de beneficiários em planos de assistência médica, além do exponencial aumento do número de exames relacionados à Covid-19.

Com o uso e a constante atualização do Boletim Covid-19 se nota uma monitoração e fiscalização eficaz em relação à evolução de setores de planos de saúde desde o início da pandemia, sendo possível observar que esses dados são imprescindíveis para aumentar a qualidade de serviço prestado pelas operadoras de planos de saúde e assegurar decisões positivas e eficazes no combate à pandemia.

Destaca-se que a atualização também possui extrema importância em relação à transparência assegurada aos consumidores e aos beneficiários e, até mesmo, à toda a sociedade civil, de forma que todos tenham acesso aos dados relacionados ao Covid-19 de forma clara e célere.

Em abril houve um aumento de 0,26% do número de beneficiários em comparação com o mês de março, possuindo ao todo 48.103,656 usuários. Em relação à taxa geral de ocupação de leitos (comuns e UTI) nota-se uma queda de quatro pontos percentuais em relação ao mês de março, atingindo 72% em abril, o que mostra a eficácia e necessidade de vacinação de toda a população. No mesmo sentido, houve uma queda de consultas em pronto-socorro que não geraram internações.

Em relação ao número de exames efetuados para detecção de Covid-19, nota-se que em abril fora contabilizado ao todo 276.725 exames RT-PCR e 56.260 testes sorológicos, uma alteração exponencial em relação ao mês de dezembro de 2020, que passou com 788.078 testes RT-PCR e 181.692 exames do tipo sorológico.

Já referente aos dados econômicos-financeiros,  destaca-se que em abril houve uma pequena queda no número de despesas assistenciais, com, inclusive, uma redução de 1% do número de inadimplentes em relação ao mês de março. Todavia, o índice de sinistralidade voltou para 80% (o que se constava em dezembro de 2020).

Por fim, houve uma queda no número de demandas reclamatórias efetuadas pelos consumidores do setor de saúde suplementar e, o Boletim-Covid-19 permanece com sua função excepcional de informação ao público e às próprias organizações da Agência, sendo possível observar que esses dados são primordiais para a identificação de toda a estrutura social, econômica e financeira dos setores de saúde suplementar junto à pandemia da Covid-19, destacando, em principal ponto, que a pandemia trouxe uma nova perspectiva em relação ao consumo de planos de saúde, que teve um aumento excepcional de usuários em relação a anos anteriores.

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