Os dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde apontam que em 2019 houve uma redução de mais de 50% dos contágios de Aids, o que demonstra que as campanhas de conscientização de prevenção à doença têm mostrado valores efetivos para a sociedade.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão vínculado ao Ministério da Saúde, por sua vez observou que os beneficiários de planos de saúde tem direito a cobertura obrigatória para o diagnóstico da Aids, além de que a edição da Súmula Normativa nº 27 determinou que as operadoras de planos de saúde estão proibidas de recusar clientes, em razão de serem idosos ou portadores do vírus HIV.

Em relação aos dados da Aids no Brasil, nota-se que os homens continuam sendo o grupo de pessoas que mais possuem infecção com o vírus do HIV, entretanto, percebe-se uma queda do número de gestantes infectadas, de 8.621 em 2018 para 4.482 em 2019, o que demonstra a eficácia e eficiência das campanhas de conscientização sobre o vírus e sobre a doença.

Referente a transmissão do vírus HIV, destaca-se que o contágio é feito através de sexo vaginal, anal ou oral sem camisinha, uso de seringa por mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, da mãe infectada para o seu filho ou através da utilização de instrumentos que furam ou que cortam que não estejam esterilizados. Assim, nota-se que inexiste contágio do vírus HIV quando há sexo com o uso correto da camisinha, masturbação, beijo no rosto ou na boca, suor e lágrima, picada de inseto, aperto de mão ou abraço, sabonete, toalha,  lençóis, compartilhamento de talheres,  copos, assento de ônibus, piscina, banheiro e doeção de sangue não contaminado. Tais informações são cruciais para afastar o preconceito existente aos portadores do vírus HIV, que sofrem uma certa marginalização em diversos aspectos sociais.

Por fim, o tratamento para as pessoas contaminadas com o vírus HIV é feito de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde  (SUS), através do oferecimento de todos os medicamentos antirretrovirais necessários para manter uma condição e qualidade de vida saudável para a pessoa portadora do vírus, sendo possível observar que tal tratamento é fundamental para aumentar a energia, o apetite, a expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas, além de que o tratamento até possibilita a diminuição da quantidade do vírus no organismo, tornando-o indetectável.

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