O Grupo Mídia deu início ao primeiro evento do ano na área da Saúde, com a perspectiva econômica e política da construção do futuro da saúde em 2020.
O evento aconteceu no Renaissance São Paulo Hotel no dia 28 de janeiro e contou com a participação de grandes personalidades da área da saúde.
A abertura ficou por conta de Edmilson Jr. Caparelli Presidente do Grupo Mídia, então seguiram com a programação na qual aconteceu a palestra sobre as Perspectivas para a Saúde em 2020 ministrada pelo Prof. Wilson Rezende – Economista e Mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas/SP.
Em seguida houve o debate “A urgente necessidade de políticas para promover a cooperação entre os setores públicos e privado, universidades e indústria”, o Moderador foi Paulo Faccaro – Superintendente da Abimo – Associação Brasileira da Industria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos – e os debatedores foram Mauro Junqueira Presidente da Conasems – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Wablan Damasceno – Diretor De Assuntos Corporativos da Becton Dickinson, Sérgio Rocha – Presidente da ABRAIDI e Nicolas Toth Jr – Diretor Geral Da Sharecare Para a América Latina.
A mesa de debate seguinte foi sobre “A busca por um ambiente seguro e estável de negócios na saúde em 2020”, o moderador foi Giovani Agostini Saavedra – Doutor em Direito e Filosofia pela Universidade de Frankfurt e os debatedores foram, Valdir Ventura – CEO do Grupo São Cristóvão, Rodrigo Lopes – CEO do Grupo Leforte, Amaury Guerrero – CEO do Grupo OPTY e Leandro Figueira – Vice Presidente do Conselho de Administração da ABRAMED.No período da tarde a palestra de abertura foi com o tema, “Saúde 2020: Como a cadeia produtiva de saúde pode contribuir com as políticas inovadoras para o País?” sendo conduzida por Giovanni Guido Cerri – Vice-Presidente do Instituto Coalizão Saúde (ICOS).
Após a palestra novamente iniciaram os debates tendo como tema: “Os desafios das organizações de Saúde rumo a saúde 5.0”, onde o moderador foi Lauro Miquelin – CEO da L+M e os debatedores foram Claudia Cohn – Diretora Executiva Alta Excelência Diagnostica Operações Hospitalares na DASA, a qual fez uma abastada introdução ao definir o que seria o 5.0, que se trata justamente do incentivo da tecnologia trazendo a melhoria para as necessidades dos seres humanos, ou seja o grande desafio na era 5.0 é o envelhecimento da população e a falta de mão de obra capacitada. Irene Minikivovislki Hahan – Presidente de Qualirede, contribui com o debate exclamando que hoje em dia não basta apenas fazer o bem, pois dentro da sociedade 5.0 o indivíduo deve vir conceituado e preparado, ademais esses profissionais não são considerados pessoas analógicas como a maioria de nós, seus conceitos dos trabalhos a ser desenvolvidos são diferenciados, eles não são escolhidos, eles escolhem onde e como trabalham, Lídia Abdalla – Presidente do Grupo Sabin Medicina Diagnostica diz que quando se fala de sociedade 5.0 o seu uso deve se avaliar o quanto vai e deve servir à humanidade e não o quanto a humanidade deve o servir, pois o serviço tem o dever de ser o objetivo fim para o ser humano e Francisco Balestrin – Membro do Conselho de Administração da ANAHP – Associação Nacional dos Hospitais Privados, alerta que independente de que tipo de sociedade, seja ela qual for a saúde é o cuidado mais saudoso na percepção daquele que não deixa o ser humano sofrer ao fim da vida.
Na mesa 4 tivemos o debate referente as Reformas – “Quais os reflexos da na Saúde com as reformas de 2019 e o que esperar para 2020?”, nesta mesa o moderador foi Edson Roagatti – Diretor Presidente da FEHOSP, o debate deu início com Yussiff AliMere – Presidente do SINDHOSP – que falou sobre a Pec do Teto de 2016 que gerou grande polemica pois o intuito era diminuir os gastos e com isso por obvio que ia mexer no bolso dos governantes, pois na sua avaliação era necessário mudar os gastos e os privilégios do governo e aí sim com certeza iriamos com certeza segurar a saúde com o dinheiros dos cofres públicos, Pedro Westphalen – Deputado Partido Progressista – RS – acredita que o ideal seria o investimento na governança, pois falarmos de governos anteriores houveram várias gestões e controles desacerbados, no entanto agora consegue se enxergar uma melhora justamente por se apresentar propostas com pessoas qualificadas, Renato Carvalho – Presidente do Grupo Novartis no Brasil e Diretor Geral da Divisão de Oncologia, pontuou que o Brasil hoje tem apresentado um cenário diferenciado, ao ser visto como o 4º pais do mundo ao receber mais incentivo e passa a ser visto com olhares positivos aos investidores, o que é muito importante para o grupo da Novartis, pois no passado havia receio de investir no país devido as questões de corrupção, hoje o Brasil já não é visto desta forma, além disso, os medicamentos que estão sendo lançados no país estão vindo com a perspectiva de entrar não somente na Saúde Suplementar e sim no SUS também, Wilson Pollara – EX Secretário de Saúde da Cidade São Paulo atual superintendente do IAMSPE, falou dos avanços quanto a liberdade dos gastos, desde que o município esteja cadastrado no sistema UBS, pois é fundamental esse cadastramento, porque à partir daí que será feita a classificação e então poderá se desenvolver um atendimento padronizado. Por fim, Edson Roagatti finalizou o debate dizendo que quanto as reformas, é importante ressaltar que enquanto a gestão atual se propõe a fazer mudanças com o intuito de melhoramentos, o que é importante para todos, pois é o sinal de que o país está se movimentando em prol de uma sociedade melhor.
O encerramento aconteceu com a palestra “Além dos bites and bytes, digital health para um novo modelo de saúde.”, com Roberto Greenhalgh – Diretor It Healthcare da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que apresentou as expectativas de uma novo modelo de gestão que está sendo implantado e em breve estará em atividade para todo Estado.
ANAB reafirma a importância das Administradoras de Benefícios e acompanha com entusiasmo o crescimento desta modalidade organizacional no mercado de saúde suplementar.